Stravolana é uma história seriada, com uma postagem nova toda quarta-feira. São três personagens em busca de um fio condutor, um sentido para a vida. Eles descobrem que o fio e o sentido são a própria vida, a viagem que se faz nela.

Procurando fazer do ordinário - suas vidas - o extraordinário, embarcam num glorioso navio-balão, cujo nome é Stravolana, e passam a viajar naquele que é onipresente em nossas vidas e sobre o qual sabemos quase nada; aquele que nos preside, que nos tem em suas mãos por toda nossa existência e que, por fim, acaba nos libertando: o tempo.

Assim, suas mentes e corações também navegam e fazem da viagem uma arte. Porque não há nada mais humano que a arte. Bem, também há a ciência. E a religião. E o crime, e...ah, deixa pra lá!

Eles estão sempre procurando orientação para a próxima rota: bússola, mapa, rosa dos ventos, seja o que for. A própria viagem lhes indica o próximo destino, que pode ser, inclusive, o de voltar para casa.

Novas rotas, outros caminhos, que não são necessariamente viagens apenas para cidades e países, podem ser para dentro de si, percorrendo seu próprio eu.

Em qualquer viagem, dentro ou fora de si, pode-se enfrentar uma tempestade, mergulhar numa nebulosa, encontrar um céu brilhante ou uma calmaria enervante. Assim é a vida. E assim é Stravolana!

Stravolana é bom, mas é ruim. É ruim, mas é bom. Como tudo na vida. É um convite para viajarmos juntos. Vamos?

QUEM FAZ

André Gil nasceu no Recife, trabalhou em bancos que faliram, estudou história e conservação de acervos, fez trabalhos de campo e de laboratório num sítio arqueológico, foi restaurador de papel, desenha desde que se lembra e, claro, gosta muito de viajar.